Nos últimos tempos, muito das discussões em torno dos custos atrelados às soluções de ERP (sistema de gestão empresarial) tem envolvido os valores fixos pagos aos fornecedores para manutenção e suporte de software. Como consequência, os fabricantes têm sido pressionados a justificar e a reduzir as cifras cobradas das corporações.
Um recente levantamento do instituto de pesquisas AMR Research mostra, no entanto, que as empresas erram quando analisam apenas os custos de manutenção e de suporte ao ERP. O estudo aponta que boa parte do gastos das organizações com sistemas de gestão estão ligados à operação.
O vice-presidente da AMR, Bill Swanton, alerta que os salários dos funcionários e a amortização e depreciação dos sistemas são os dois itens que mais pesam nos orçamentos de ERP. O especialista aponta ainda que os custos fixos para aplicações e manutenção da base de dados são duas outras questões que pesam nos gastos relacionados aos sistemas de gestão.
“Algumas centenas – e, em alguns casos, milhares – de dólares são gastos ao ano com ERP por usuários e descobrimos mais variações [nesses valores] do que o esperado”, aponta Swanton no relatório sobre o estudo. Ainda de acordo com ele, boa parte desses custos são para pagar customizações que ainda não foram feitas ou que têm sido subutilizadas.
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